Fórum Goiano de Mudanças Climáticas discute ações no Estado

Criado pelo governo estadual a partir do Decreto nº 8652/2016, o Fórum Goiano de Mudanças Climáticas tem como principal objetivo mobilizar e conscientizar a sociedade goiana a respeito das mudanças climáticas, bem como da preservação e conservação dos recursos naturais, com a finalidade de subsidiar a elaboração e implementação de políticas públicas relacionadas aos temas.

Nessa segunda-feira, 25, o secretário estadual de Cidades e Meio Ambiente (Secima), Vilmar Rocha, presidiu a primeira reunião e deu posse aos membros que compõem o Fórum Goiano de Mudanças Climáticas. Ao todo, 68 entidades e instituições governamentais e da sociedade civil mantém assento no fórum climático. Entre elas, a Associação dos Irrigantes do Estado de Goiás (Irrigo), Secima, Saneago, Celg, Ministério Público, UFG, UEG, Federação da Agricultura (Faeg), Instituto Chico Mendes (ICMBio), Embrapa, Associação Goiana de Municípios (AGM) e diversas ONGs ambientais.

De acordo com o secretário, existem muitas suposições sobre o real impacto que a mudança climática pode causar. Segundo ele, no fórum serão discutidas tais questões com embasamento e fundamento científico. “Esse fórum será um espaço para se discutir essas questões, para que cada um traga suas experiências e vivências e a gente possa criar uma pauta e, a partir daí, estabelecer políticas públicas que busquem minimizar os efeitos do aquecimento global. Vamos pensar globalmente e agir localmente”, acrescenta.

Para o presidente da Irrigo, Luiz Carlos Figueiredo, é preciso estar atento à necessidade de se investir em monitoramento climático em vários pontos do Estado, para que a partir de uma amostra de dados, possa ser traçado o planejamento de ações do governo e sociedade civil. “Nós, produtores rurais, temos o maior interesse em garantir a preservação do meio ambiente, são os recursos naturais que asseguram nossa atividade (produção agropecuária) e a sobrevivência de vida na Terra, mas para que medidas corretas sejam tomadas, é preciso estudo e envolvimento de toda a sociedade. Essa responsabilidade é de todos”, afirma.

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