Goiás registrou mais um resultado positivo na geração de empregos formais, com saldo positivo de 5.312 novos postos de trabalho em março, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na sexta-feira (20), pelo Ministério do Trabalho. O setor agropecuário foi responsável pelo maior saldo no mês, com mais de 2.471 postos de trabalho, resultado de 7.677 admissões e 5.206 desligamentos. No acumulado de 2018, o setor foi o principal destaque entre os grandes segmentos da economia goiana – saldo positivo de 6.282 postos de trabalho.
Entre os municípios goianos, Cristalina foi o que mais contribuiu para o crescimento de empregos formais no acumulado do ano, com saldo positivo de 1.746. “O município se destaca pela grande área com lavouras irrigadas, que possibilitam a diversificação da produção agropecuária e a ampliação das oportunidades de emprego”, destaca o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner. Em seguida, se destaca Rio Verde – cidade conhecida como polo agroindustrial do sudoeste do estado –, com saldo de mais de 1.368 postos de trabalho, resultado próximo ao obtido em Goiânia com 1.348 postos de trabalho.
O resultado deste ano é semelhante ao observado nos três primeiros meses de 2017, com um saldo acumulado no estado de 17.220 postos de trabalho – crescimento de apenas 0,06% em relação ao ano passado.
Além da agropecuária, registraram resultado positivo os setores de Serviços (+5.504), da Indústria de Transformação (+3.595) e da Construção Civil (+2.254). Entre os diferentes segmentos da Indústria goiana, destaque principal para a Indústria de Alimentos, Bebidas e Álcool (+1.825) e para Indústria Química de Fármacos e Perfumaria (+1.009 postos de trabalho).
Resultado nacional
No Brasil, também foi registrado crescimento no estoque de empregos em março, com saldo positivo de 56.151 postos de trabalho, resultado de 1.340.153 admissões e 1.284.002 desligamentos. No acumulado de 2018 o país já soma 204.064 novos empregos, puxado pelo setor de serviços, responsável por 85% do saldo total gerado. A agropecuária nacional registrou uma queda de 4.971 postos de trabalho neste primeiro trimestre, queda observada principalmente pelos saldos negativos do segmento de cultivo de frutas no Sul e Sudeste brasileiro.
Entre os estados brasileiros, os destaques positivos no saldo de postos de trabalho no primeiro trimestre foram: São Paulo (+83.250), Rio Grande do Sul (+43.771), Santa Catarina (+36.179), Minas Gerais (+31.523) e Paraná (+26.017). Goiás registrou o sexto maior saldo do país (+17.220). Já os estados de Alagoas (-22.370), Pernambuco (-21.667) e Rio de Janeiro (-12.335) acumulam os piores déficits em 2018.