A Associação dos Irrigantes do Estado de Goiás (IRRIGO) participou de uma reunião na tarde dessa terça-feira (1º) na sede da Faeg, em Goiânia. Na oportunidade, representantes de diversas áreas do ramo agropecuário e ambiental puderam conversar sobre as dificuldades e pontos a melhorar no estado de Goiás.
Participaram da reunião o presidente da IRRIGO, Luiz Carlos Figueiredo; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado; o secretário de Agricultura Tiago Mendonça; o deputado federal e presidente da Faeg, José Mario Schreiner, entre outras autoridades.
Um dos primeiros pontos debatidos foi sobre a atual legislação ambiental e algumas pautas envolvendo a burocracia para algumas licenças. Os participantes da reunião puderam falar sobre a Matriz de Licenciamento, que ainda está em negociação, e a preocupação com declarações que induzem a presunção de culpa, o excesso de condicionantes, que atrapalham a obtenção de licenças, além de estúdios técnicos, relatórios, auditorias, dentre outros documentos.
IRRIGO
Durante a reunião o presidente da IRRIGO, Luiz Figueiredo comentou sobre a falta de investimentos para os produtores rurais, ramo que tem crescido cada vez mais. Ele ainda acrescentou que os irrigantes têm garantido a alimentação não apenas para o estado de Goiás, mas para o Brasil e o mundo e que, por isso, é uma das áreas que mais necessita de investimento para continuar produzindo em alta escala.
Luiz Figueiredo também destacou o fato de que o estado de Minas Gerais tem aplicado projetos de energia renovável e garantido um ótimo retorno. Ele recomendou que o governo de Goiás adote projetos semelhantes para impactar ainda menos o ambiente e garantir energia de forma sustentável.
“Eu acho que a gente poderia incluir dentro dos projetos, algo voltado para a energia renovável. Nesse sentindo, eu vejo que a gente poderia acrescentar em cima das barragens, placas solares flutuantes. Esse projeto vai nos ajudar a produzir energia suficiente durante o dia e trabalhar juntamente com a usina termoelétrica, e ainda nos fazendo economizar água”, afirma Luiz Figueiredo.